www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Entrevistas
18/09/2023
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) entrevistaram quase 8 mil pessoas acima dos 50 anos para gerar a última edição do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), incluindo questões de saúde mental — assim, descobriu-se que mais de um terço dos idosos do país (34%) têm sintomas depressivos, e 16% sentem solidão.
 
Sintomas como esses são quatro vezes mais prevalentes nos adultos brasileiros mais velhos que relatam sempre sentirem solidão, com o risco de depressão dobrando por conta de morarem sozinhos. Além de observar os resultados do estudo, o Canaltech também conversou com o Dr. Natan Chehter, geriatra membro da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e do Hospital Estadual Mário Covas.
 
A terceira idade e a saúde mental
Para o ELSI-Brasil, os pesquisadores da Unicamp entrevistaram 7.957 pessoas acima dos 50 anos acerca da frequência com que se sentem sozinhos ou solitários — as respostas podiam ser "sempre", "algumas vezes" ou "nunca". Deles, 34% relataram ter sintomas depressivos e 16% experimentavam sentimentos de solidão. Entre os depressivos, 33% sentiam-se sozinhos sempre.
 
Para verificar os sintomas depressivos, um método indireto que avalia oito itens comportamentais é utilizado, sem usar a palavra depressão com o paciente — ao notar a presença de quatro dos oito itens associados à condição, considera-se que a pessoa tem sintomas depressivos.
 
Segundo Chehter, é importante diferenciar solidão de isolamento: morar sozinho é um indicador de isolamento social, mas não necessariamente de solidão. Este último é um sentimento de desamparo e abandono, algo subjetivo que pode, inclusive, surgir mesmo quando estamos cercados de familiares, amigos ou outras pessoas.
 
Para os familiares, perceber sintomas de depressão pode ser feito por sinais indiretos como perda de peso, desânimo e falta de vontade de realizar atividades diárias, alterações do sono, apetite e afins.
 
O geriatra ainda comenta que há vários motivos para que idosos acabem morando sozinhos — em suma, isso acontece por necessidade, preferência. A necessidade se dá por conta de uma família totalmente ausente ou inexistente, enquanto a preferência pode se dar quando o idoso não tem uma boa relação com os familiares, optando pelo isolamento.
 
É importante, completa o médico, notar se o fato de morar sozinho se dá por uma escolha consciente e abalizada. Pode ser que o idoso tenha alguma condição que deteriora a saúde e reduza sua autonomia, e, nesse caso, a companhia se torne absolutamente necessária, mas há os que não precisam de ajuda e podem de fato morar sozinhos.
 
Tanto nos idosos quanto nos mais jovens, esse isolamento social gerado por morar sozinho é um comportamento de risco para solidão e sintomas depressivos, e se torna importante notar a influência desse comportamento na saúde — em muitos casos, o contato social pode melhorar esses sintomas, mas também devem ser tratados os outros aspectos relacionados à autonomia do idoso e à sua saúde mental.
 
Como ajudar um familiar idoso que mora sozinho?
 
De acordo com Chehter, o principal para melhorar o cuidado com um parente idoso que se sinta solitário é estar presente — não necessariamente morando junto, quando isso não se faz necessário. Preocupar-se com o familiar, mesmo que à distância, supervisionando seus afazeres do dia-a-dia, pode ajudar a melhorar sintomas, mandando mensagens e ligando com alguma frequência, buscando visitar quando possível.
 
Isso, é claro, quando não é absolutamente necessário um cuidado mais próximo, no caso de um familiar precisar administrar remédios, ajudar o idoso a se alimentar sem oferecer risco a si próprio (comendo muito pouco, por exemplo) e a fazer outras atividades essenciais para o dia-a-dia. Quando isso não é possível, há de se recorrer ao serviço social, associações de bairro, instituições sociais ou até mesmo serviços pagos de cuidadores ou lares de idosos.
 
Os familiares, em suma, devem dar a devida importância e preocupação ao assunto para garantir suporte e uma sensação de amparo pelos seus parentes mais idosos. Em termos de saúde mental, repetem-se os conselhos já conhecidos e batidos, mas essenciais para manter corpo e mente saudáveis — exercícios regulares, atividades de lazer e de convívio social, alimentação saudável e manter a distância de vícios como a bebida e o tabagismo.
 
Fonte: International Journal of Epidemiology
 
Notícias em Destaque
24/04/2024 Condenado, sargento da Máfia dos Cigarreiros é excluído da PMMS
24/04/2024 Municipalismo é o maior legado de Reinaldo e veio pra ficar, diz Riedel
24/04/2024 Costa Rica estreia neste sábado contra São José/SP na Série D do Campeonato Brasileiro
23/04/2024 Investimentos superiores a R$ 3 milhões impulsionam melhorias na infraestrutura educacional em Costa Rica
22/04/2024 Ao lançar "MS Ativo", Riedel diz que maturidade é avançar com foco nas pessoas
 
     COLUNISTAS
Ramiro Piergentile Neto (Esporte)
Qualidade x Pouco tempo de preparação
  
     GALERIA DE FOTOS
Dia de Beleza TRUSS
  
Imagem do dia
Policia civil de Costa Rica queima quase 600 quilo de maconha
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS