www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Geral
13/12/2010 - 07:38
Apostadores da Mega-Sena brigam na
R7

O maior prêmio da Mega-Sena já pago a um único apostador levou a uma disputa judicial na cidade gaúcha de Fontoura Xavier, onde um grupo de funcionários da prefeitura garante que tem direito aos R$ 119 milhões sorteados no último dia 6 de outubro.

O prêmio foi sacado em Porto Alegre por um morador de outra cidade, São José do Herval, mas a aposta foi feita em Fontoura Xavier, e os funcionários dizem que os números sorteados faziam parte de um bolão no qual apostaram.

Eles afirmam que quando procuraram o colega responsável pelas apostas ele mostrou 18 bilhetes, um a menos do que os que haviam sido combinados. Pressionado, ele apareceu depois com um bilhete de um concurso anterior, com uma assinatura no verso, o que levantou ainda mais suspeitas.

Os 11 funcionários que fizeram o bolão trabalham há mais de 30 anos na Secretaria de Obras de Fontoura Xavier e recebem cerca de R$ 700 por mês. Depois de pressionarem sem sucesso o colega, eles decidiram recorrer à Justiça. O processo corre em segredo e eles preferem não se identificar, mas falam sob condição de anonimato sobre o caso.

- A gente quer saber onde tá o cartão, não estamos acusando ninguém, a gente quer saber onde tá o cartão que sumiu.

O responsável pelas apostas não quis falar à reportagem, e o dono da lotérica afirmou que não pode dizer se as câmeras de segurança registraram quem fez a aposta na hora de registro do bilhete premiado: 16h39 do dia 6 de outubro.

O homem que sacou o prêmio, Hortelino Nicolau, de 66 anos, conhecido como Bino, é dono de um frigorífico em São José do Herval, que agora está arrendado. Depois que saiu o prêmio, ele se mudou para Porto Alegre e levou toda a família. Ele prefere não falar sobre o caso, mas seu advogado diz que o cliente garante que pediu para uma pessoa fazer as apostas para ele.

O Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic) do Rio Grande do Sul está investigando o caso e informa que ao menos uma fraude aconteceu em todo o caso: na assinatura do bilhete “avulso” apresentado pelo responsável pelas apostas aos integrantes do bolão. A assinatura foi identificada como sendo do secretário de Obras de Fontoura Xavier, que disse ter mania de assinar papéis e afirmou nada ter a ver com o caso.

O próprio prefeito da cidade, José Godoy da Rosa, disse que falou com os funcionários sobre a polêmica e afirmou que pretende abrir uma sindicância.

- Eu disse pra eles, em reunião com eles, que nós seríamos implacáveis e que a Justiça, se fosse feita, eles iam apodrecer na cadeia.

Os participantes do bolão que dizem ter sido enganados acreditam em uma possível armação para desviar o prêmio. Um deles diz que suspeita que quatro pessoas estariam envolvidas no suposto esquema. Se o prêmio de R$ 119 milhões fosse dividido entre os 11 funcionários, cada um teria direito a R$ 10,8 milhões. Dividido por quatro, o valor individual ficaria em R$ 29,7 milhões.

Independentemente dessa polêmica, o vencedor oficial do prêmio já teve de enfrentar problemas com autoridades. Um total de R$ 2,5 milhões foram bloqueados para pagar dívidas antigas que tinha em impostos. Moradores da região em que morava também cobram supostas dívidas antigas e sonham em ficar com parte do prêmio.

Em março deste ano, outra polêmica envolvendo bolões virou caso de polícia. Uma aposta com os números que dariam direito a um prêmio de R$ 53 milhões não foi registrada pela atendente de uma lotérica em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. O proprietário e a funcionária responsável por registrar os jogos foram indiciados por estelionato.

    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS