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Política
08/12/2010 - 06:36
Inteligência do MPE-MS investiga patrimônios de Osmar Jerônymo e Edson Girotto
Midiamax
O Daex (Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução), um dos setores da inteligência do Ministério Público de Mato Grosso do Sul examina uma pilha de papéis com a missão de apurar as supostas irregularidades nos patrimônios dos dois mais influentes secretários do governo de André Puccinelli, do PMDB.

A investigação, tocada a pedido da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social e das Fundações, de Campo Grande, implica o secretário da Casa Civil Osmar Domingues Jerônimo e o ex-secretário de Habitação, hoje deputado federal eleito Edson Girotto, do PR.

A dupla atua ao lado de Puccinelli desde 1997, quando o peemedebista assumiu a prefeitura de Campo Grande pela primeira vez.

Na apuração preliminar, registrada sob o número 057/2009, assim aparece como motivo a análise dos documentos que afetam o chefe da Casa Civil do governo de Puccinelli, Osmar Jerônimo: “apurar eventual ato de improbidade administrativa por parte do Secretário de Estado de Governo, por ocorrência, em tese, de enriquecimento ilícito por parte do mesmo”.

A denúncia caiu na promotoria em novembro do ano passado por meio de uma carta anônima. Nela, é dito que Jerônymo e o deputado federal eleito, Edson Giroto, “possuem patrimônio incompatível com seus vencimentos”.

Quanto a Giroto, a denúncia narra que ele teria comprado uma fazenda em Rio Negro, município distante 100 km de Campo Grande, pelo valor de R$ 2 milhões e “procedido à transferência da escritura pública por R$ 200 mil”.

Já quanto a Jerônymo, a denúncia afirma que o chefe da Casa Civil aumentou em 908% o seu patrimônio e, para a promotoria, a fortuna em questão pode ter crescido por meio de lavagem de dinheiro.

O promotor de Justiça Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha, que mexe na denúncia, está em tratamento médico em São Paulo e sua assessoria informou ontem que o telefone dele estava desligado. Ele retorna ao trabalho na sexta-feira.

Já a assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual informou que a investigação “segue no Daex”, mas que não poderia tratar do assunto com a imprensa porque é responsabilidade do promotor em divulgar detalhes do processo.

Um questionamento desejado pela reportagem: a razão da demora na apuração, já que a denúncia corre desde novembro do ano passado.

O Daex é composto por engenheiros, arquitetos, economistas, contabilistas e peritos, entre outros especialistas. Muitos deles são funcionários de carreira do MPE, contudo há casos que o profissional é cedido por entidades de classe.

Suspeita

O Midiamax teve acesso ao parecer do Daex acerca do histórico patrimonial de Osmar Jerônimo, que diz: “Diante do exposto, com base nas informações fornecidas nos Autos, pode-se afirmar que foi encontrada incompatibilidade entre as aquisições patrimoniais e os rendimentos auferidos pelo investigado nos anos de 2001, 2005, 2006, 2007 e 2008. Se considerarmos a Renda Líquida conjunta do casal, [a mulher de Jerônimo, uma magistrada, também teve as contas investigadas] bem como a Evolução Patrimonial, a incompatibilidade se revela nos anos de 2001, 2003, 2006, 2007, 2008”.

Note que as supostas irregularidades apontadas pelo Daex ocorrem em anos que Osmar Jerônimo era ora secretário do prefeito Puccinelli ora secretário do governador Puccinelli.

Procurado pela reportagem por meio do telefone celular, entre 11h e 11h30 minutos desta manhã, o deputado eleito não atendeu as chamadas nem retornou o recado deixado na secretária eletrônica do aparelho até a publicação deste material.

Edson Giroto obteve 147 mil votos e conquistou o título de campeão de votos na disputa por vaga na Câmara Federal.

Já o telefone de Jerônimo estava desligado.

O governador André Puccinelli, assim que soube da denúncia, pediu que o caso fosse apurado. Contudo, ele manteve os secretários em seu governo.


    
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