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17/11/2010 - 23:29
Jogador Diego questiona decisão do TJ-MS favorável a Jamil Name em briga por gado de R$ 10 milhões
Midiamax
O craque Diego, ex-Santos, seleção brasileira e hoje meia-atacante do Wolfsburg, um dos melhores times do futebol alemão, envolveu-se numa disputa judicial cuja questão beira a casa dos R$ 10 milhões com Jamil Name e Jamil Name Filho, dupla dona de fazendas, imóveis e que chefia o jogo do bicho, entre outros negócios que toca em Mato Grosso do Sul.

A cifra milionária tem como pano de fundo o domínio de um lote de ao menos 1,6 mil cabeças de gado de elite. A causa deve ser definida amanhã, sexta-feira (18), pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Há a possibilidade de o craque vir na audiência, que começa no início da tarde.

A parceria entre o craque e os Name teve início dois anos atrás, quando a Trilpc Consultoria e Participações, administrada por Djair Silvério da Cunha, pai do jogador, comprou três fazendas de Name Filho, área somada de 2,4 mil hectares, situadas aos arredores de Bonito, uma das mais importantes cidades turísticas brasileiras.

Aqui, a primeira desavença: a empresa do jogador acusa os Name de, embora já tenha recebido a soma pelas fazendas, ainda não recebera as escrituras das áreas.

Firmado o negócio das fazendas, de área contínua, a empresa do jogador teria ficado com 628 matrizes (animais criados para a reprodução), dos Name. No negócio acertado, a Trilpic teria de repassar aos Name parte do rebanho multiplicado. Ai começou a briga.

Os Name entraram na justiça pedindo os animais arrendados de volta por sustentar na ação que jamais recebera nada do prometido no acordo. O caso foi parar no TJ-MS que, segundo um dos advogados que defendem o jogador, Alexandre de Souza Fontoura, determinou a apreensão de 528 vacas e 126 novilhos (bezerros), rebanho de 654 animais.

Ocorre que, segundo Souza Fontoura, os Name tiraram 1.581 cabeças de gado das fazendas do craque, mais que o dobro do determinado pela corte estadual. Por essa razão, o defensor entrou com recurso contra a retirada dos animais.

Souza Fontoura afirma que a Trilpc só não quitou o combinado pelo que ele chama de parceria pecuária porque os Name não apresentaram notas fiscais pelo negócio. Ele revela que Diego chega hoje ao Brasil e, provavelmente, venha ao Estado nesta quinta-feira para acompanhar o julgamento de seu caso.

Já um dos advogados dos Name, Onofre Carneiro Pinheiro Filho, sustenta outra versão.

Ele afirma que as notas fiscais não foram apresentadas porque o gado, cujo preço da cabeça custa de R$ 10 mil a R$ 100 mil, não fora vendido a empresa do jogador e, sim, arrendado.

Pinheiro Filho diz também que ao firmarem a parceria pecuária com a empresa do jogador, Name e Name Filho deixaram 1.108 animais nas fazendas vendidas.

E, quanto às 1.581 cabeças reclamadas pela empresa do jogador, seria fruto da reprodução dos animais do período das fazendas até agora.

Ainda segundo Pinheiro Filho, para retirar o gado das fazendas do jogador, os Name teriam dado como garantia outras propriedades. “Se lá no final do processo, a Justiça entender que os animais devem ficar sob o domínio da empresa, meu cliente tem como devolvê-los”, disse o advogado.

Arrependimento

O pai de Diego, Djair Silvério da Cunha, publicou um informe publicitário no Correio do Estado nesta quarta-feira, onde diz estar arrependido por negociar com os Name e ainda atira dúvidas sobre a decisão do TJ-MS, que determinou a apreensão dos animais.

Na nota, Cunha inclui outras brigas judiciais de Jamil Name, entre elas o recebimento do precatório milionário da prefeitura de Campo Grande.

Note num dos trechos do informe o que Djair Cunha escreve sobre os Name: “À época em que o jogador decidiu investir neste estado, os nomes dos Sr. Jamil Name e Jamil Name Filho não estavam em evidência, pois suas atividades atualmente noticiadas não tinham sido reveladas de maneira tão explicita. Isso possibilitou que Diego firmasse contratos com os Srs. Jamil Name e Jamil Name Filho, crendo que negociava com homens de bem, e sequer imaginaria que estes poderiam ter seus nomes vinculados à jogatina, jogo do bicho e escândalos de precatórios”.

Noutro trecho, o pai do craque escreve: “Jamil Name e Jamil Name Filho que, além de não adimplir os contratos firmados copm a empresa da qual o jogador Diego é sócio, utilizaram da Justiça do Mato Grosso do Sul, em especial do Tribunal de Justiça, para confiscar todo o rebanho Nelore....”.

Leia a integra do comunicado do pai do jogador, publicado na edição de hoje no jornal Correio do Estado

Pai e representante legal do Jogador Diego viaja ao Brasil para acompanhar decisão do Tribunal de Justiça do MS

Diego Ribas da Cunha, jogador de futebol revelado pelo Santos e hoje meia-atacante do Wolfsburg - Alemanha, além de sua atividade futebolística, vem se dedicando a atividades empresárias no Brasil. Tal iniciativa tem o objetivo, não só aproveitar o momento econômico que vem passando o Brasil, apesar das crises que afetam boa parte do resto do mundo, mas também visa à construção de um cenário que possibilite a este jogador de nível internacional pensar no tão sonhado retorno ao Brasil.

Para o desenvolvimento de suas atividades, o renomado jogador, através de seu pai, Sr. Djair Silvério da Cunha, escolheu o estado de Mato Grosso do Sul, onde firmou contratos de parceria pecuária e de compra e venda de propriedades rurais com Srs. Jamil Name e Jamil Name Filho, atualmente conhecidos de todos neste nobre Estado.

Diz-se que o Sr. Jamil Name e Jamil Name Filho são conhecidos de todos, uma vez que seus nomes estão estampados nas páginas da internet por conta dos relatos referentes ao recebimento de precatórios que estão sendo investigados pela CNJ, jogo do bicho, e relatos divulgados no site da OAB/MS (Comissão Especial de Acompanhamento das Denúncias de Corrupção de MS), na qual se tem dentre outros objetivos verificar eventual envolvimento de Desembargadores do Tribunal de Justiça deste Estado em esquemas de vendas de decisões judiciais.

À época em que o jogador decidiu investir neste estado, os nome dos Sr. Jamil Name e Jamil Name Filho não estavam em evidência, pois suas atividades atualmente noticiadas não tinham sido reveladas de maneira tão explicita. Isso possibilitou que Diego firmasse contratos com os Srs. Jamil Name e Jamil Name Filho, crendo que negociava com homens de bem, e sequer imaginaria que estes poderiam ter seus nomes vinculados à jogatina, jogo do bicho e escândalos de precatórios.

Contudo, o jogador Diego não viu adimplida obrigações essenciais ao cumprimento dos contratos firmados, obrigações estas assumidas pelo Srs. Jamil Name e Jamil Name Filho que, além de não adimplir os contratos firmados com a empresa da qual o Jogador Diego é sócio, utilizaram da Justiça do Mato Grosso do Sul, em especial do Tribunal de Justiça, para confiscar todo o rebanho Nelore, registrado em seu nome na ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), que vinha constituindo neste Estado.

O Srs. Jamil Name e Jamil Name Filho, valeram-se de uma decisão judicial proferida pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul para retirar da posse da empresa da qual o jogador é sócio, bens de sua propriedade que sequer são objeto da decisão judicial proferida, e quando alertado sobre tal situação, o Tribunal de Justiça, em decisão preliminar mencionou que o cumprimento da decisão judicial em excesso não lhe causava qualquer prejuízo.

Tal situação será objeto de nova análise pelo TJMS na tarde do dia 18 de novembro de 2010, no julgamento do mérito do Agravo de Instrumento nº 2010.025573-0 e Agravo Regimental 2010027156-9/0001-00, que ocorrerá no plenário da 5ª Turma Cível daquele Tribunal.

Cabe a sociedade Sul-Mato-grossense e a todos aqueles que tencionam investir em Mato Grosso do Sul, confiar na seriedade do Tribunal de Justiça deste Estado e, em contrapartida, cabe ao TJMS por meio das decisões proferidas por seus membros, demonstrar que não faz jus às denúncias que estão sendo apuradas pela Corregedoria Nacional de Justiça, as quais tanto envergonham e mancham a história das instituições do Estado do Mato Grosso do Sul, para o fim de se demonstrar que quem escolhe este nobre estado para viver ou desenvolver atividade empresária, faz a escolha certa.
    
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