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Na manhã desta quarta-feira (19), a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou, por ampla maioria, a indicação de Sérgio de Paula, 66 anos, para ocupar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS). O único voto contrário foi do deputado João Henrique Catan (PL), que criticou o processo acelerado de aprovação. A nomeação foi oficializada pelo governador Eduardo Riedel (PP) em edição extra do Diário Oficial, e a posse foi marcada para as 16h do mesmo dia. De Paula assume o posto deixado por Jerson Domingos, 75 anos, que se aposentou compulsoriamente na última sexta-feira (14). Ex-bancário e ex-chefe da Casa Civil, o novo conselheiro teve apoio de 23 dos 24 parlamentares, incluindo deputados de diferentes espectros políticos, como petistas e bolsonaristas. Críticas ao processo Durante a sessão, Catan afirmou que a escolha seguiu em ritmo “Vapt Vupt”, sem sabatina ou verificação rigorosa do currículo e dos documentos do indicado. “O processo seguiu em ritmo acelerado, com parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação e votação em plenário em menos de uma semana, sem a realização das arguições e verificações que são tradição em casos dessa relevância”, declarou o parlamentar. Perfil do novo conselheiro Natural de Andradina (SP), Sérgio de Paula nasceu em 31 de dezembro de 1959. Formado em Ciências Contábeis pela Fifasul (Fátima do Sul-MS), construiu carreira no extinto Banco Real, onde trabalhou por 16 anos. Foi secretário municipal de Fazenda de Dourados, diretor-geral da Assomasul (1997–2004) e assessor parlamentar na Assembleia Legislativa (2007–2015). Entre 2019 e 2022, presidiu o PSDB regional. Com sua entrada, o TCE-MS passa a contar com quatro conselheiros ligados ao PSDB: Waldir Neves Barbosa, Márcio Campos Monteiro, Flávio Kayatt (presidente) e agora Sérgio de Paula. Osmar Domingues Jeronymo representa o MDB, enquanto Iran Coelho das Neves e Ronaldo Chadid (afastado na Operação Terceirização de Ouro) integram o corpo técnico. Remuneração O novo conselheiro deverá receber rendimentos brutos de aproximadamente R$ 124 mil, sendo R$ 60,2 mil em subsídios e adicionais, além de R$ 64,8 mil em outros benefícios, conforme a remuneração de seu antecessor, Jerson Domingos.
Com informações Correio do Estado
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