O quadro de prefeitos por partido em Mato Grosso do Sul vem passando por alterações significativas em decorrência de cassações de mandatos, eleições suplementares e trocas partidárias de chefes do Executivo municipal reeleitos. PSDB preserva liderança, mas enfrenta turbulências Apesar da cassação do prefeito Álvaro Urt, de Bandeirantes, o PSDB manteve sua hegemonia ao vencer a eleição suplementar em Paranhos, com Hélio Acosta. O partido continua com 44 prefeitos, número conquistado no último pleito. No entanto, há risco de nova perda com a cassação, em primeira instância, de Leandro Fedossi (Nova Andradina), que recorre ao TRE-MS. MDB em queda O MDB perdeu o comando da prefeitura de Paranhos após cassação de Heliomar Klabunde e não apresentou candidato na eleição suplementar. Tentou em Bandeirantes com Tatiane Myiasato, mas foi derrotado. A legenda também sofreu baixa com a migração de Lucas Foroni (Rio Brilhante) para o Partido Progressista.
PSD cresce e se aproxima do PL O PSD, que contava com três prefeitos eleitos, ampliou sua base ao conquistar Bandeirantes com Celso Abrantes, somando agora quatro prefeituras uma a menos que o PL, que possui cinco.
Atualmente, o PSDB lidera com 44 prefeitos em Mato Grosso do Sul, seguido pelo PP com 17. O MDB aparece em terceiro com 8 prefeitos, o PL com 5, o PSD com 4, e o PSB com apenas 1 representante. Novas movimentações previstas O PSDB vive uma crise interna e pode perder suas principais lideranças: Eduardo Riedel e Reinaldo Azambuja. A expectativa é de que os 44 prefeitos eleitos pelo partido se dividam entre o PL, futuro destino de Azambuja, e o PP, que deve acolher Riedel.
As movimentações políticas mostram que o cenário municipal segue dinâmico e com impactos diretos no equilíbrio partidário no estado. |