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Polícia
10/06/2025 - 06:34
Cid confirma que Bolsonaro presenciou apresentação de minuta golpista
Agência Brasil
O tenente-coronel do Exército Mauro Cid confirmou nesta segunda-feira (9) que esteve presente em uma reunião na qual foi apresentado ao ex-presidente Jair Bolsonaro um documento que previa a decretação de medidas de estado de sítio e prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de outras autoridades, em 2022.
 
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cid foi o primeiro réu do núcleo 1 da trama golpista a ser interrogado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe. O militar também está na condição de delator nas investigações.
 
Durante o depoimento, Cid confirmou que foram realizadas pelo menos duas reuniões em que Felipe Martins, o ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro, levou ao ex-presidente um documento com a proposta golpista para reverter o resultado das eleições de 2022.
 
No encontro, Bolsonaro leu a minuta e propôs alterações no documento, segundo o militar. 
 
"Foi levado esse documento ao presidente. O documento consistia em duas partes. A primeira parte eram os considerandos. Dez, onze, doze páginas, muito robusto. Esses considerandos listavam as possíveis interferências do STF e TSE no governo Bolsonaro e nas eleições. Na segunda parte, entrava em uma área mais jurídica, estado de defesa, estado de sítio e prisão de autoridades", afirmou.
 
Segundo Cid, após as alterações feitas por Bolsonaro, a minuta passou a prever somente a prisão de Alexandre de Moraes.
 
"Ele, de certa forma, enxugou o documento. Basicamente, retirando as autoridades das prisões. Somente o senhor [Moraes] ficaria como preso", completou.
 
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Mauro Cid também confirmou o conteúdo dos depoimentos de delação premiada prestados à Polícia Federal (PF) e negou ter sofrido qualquer tipo de pressão para assinar o acordo de delação premiada.
 
"Presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles", declarou.
 
Durante o interrogatório, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e as defesas dos demais acusados também poderão fazer perguntas aos réus. O depoimento deve prosseguir até as 20h.
 
Interrogatórios
 
Entre os dias 9 e 13 de junho, Alexandre de Moraes vai interrogar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do "núcleo crucial" de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.
 
Confira a ordem dos depoimentos:
 
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
 
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
 
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
 
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
 
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
 
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
 
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
 
Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro. 
    
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