www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Agronégocio
07/12/2023 - 08:43
Produtores rurais de Mato Grosso do Sul devem mais de R$ 500 milhões
A taxa de inadimplência da população do agronegócio sul-mato-grossense foi de 6,8% no terceiro trimestre deste ano, próximo à média do País, que foi de 6,7%. Em relação às outras unidades federativas do Centro-Oeste, MS tem a segunda menor taxa, atrás apenas de Goiás (6,7%). Em montante de dívidas negativadas, os produtores rurais de Mato Grosso do Sul devem R$ 500,7 milhões. 
 
Entre todos os estados, o Rio Grande do Sul registrou a menor taxa de inadimplência (4,1%), enquanto o Amapá tem a maior inadimplência do setor (18%). Os dados são do primeiro Boletim Agro da Serasa Experian. Para ser considerada inadimplente, a pessoa tem de ter dívidas vencidas há mais de 180 dias e até 5 anos, somando pelo menos R$ 1 mil.
 
O estudo mostrou que a maior taxa de inadimplência em Mato Grosso do Sul é na categoria identificada como sem registro de cadastro rural (arrendatários ou grupo familiar).
 
Entre julho e setembro de 2023, a categoria registrou o maior porcentual de nomes no vermelho (11,6%). Na sequência, vêm os grandes proprietários (6,9%), seguidos dos pequenos (6%) e médios (5,2%).
 
De acordo com os dados históricos, a taxa de inadimplência no agro permaneceu relativamente estável até o último trimestre de 2021. No entanto, a partir do primeiro trimestre de 2022, a inadimplência do segmento apresentou um aumento expressivo, alcançando o maior nível da série histórica no trimestre anterior, com 7,7%. 
 
“Esse crescimento da taxa de inadimplência do setor agropecuário ocorreu entre os pequenos e médios proprietários, mas foi impulsionado principalmente pela fração da população agro sem registro de cadastro rural [arrendatários]”, detalha o estudo da Serasa.
 
Entre os estados, o Rio Grande do Sul apresentou o maior montante de dívidas negativadas durante o último trimestre, com R$ 3,183 bilhões em contas atrasadas há mais de 180 dias. Enquanto o menor montante foi registrado em Roraima, com débitos que chegam a R$ 99,8 milhões.
 
Os produtores de Mato Grosso do Sul têm R$ 500,7 milhões em dívidas, ou 12,6 mil negativações. O valor médio devido pelos fazendeiros do Estado é de R$ 71,5 mil. 
 
CRÉDITO RURAL
De acordo com os dados desse relatório, entre outubro de 2022 e setembro de 2023, o montante de crédito concedido à população rural chegou a R$ 386 bilhões em todo o Brasil. No último trimestre deste ano, foram registrados cerca de 343 mil novos contratos de crédito rural e agroindustrial destinados à população agro, totalizando quase R$ 65 bilhões.
 
No recorte regional, Mato Grosso do Sul registrou 7 mil contratos no terceiro trimestre do ano, totalizando R$ 4,068 bilhões em crédito rural contratados, com ticket médio de R$ 874 mil por CPF. 
 
Entre os estados, Mato Grosso registrou o maior ticket médio de contratos de crédito rural e agroindustrial por CPF, de R$ 999 mil, bem como o maior ticket médio por contrato (R$ 750 mil). Já Mato Grosso do Sul registrou a maior média de contratos por CPF (1,51).
 
Os dados de crédito foram analisados com base em cerca de 9,5 milhões de donos de propriedades rurais e/ou aqueles que contrataram financiamentos rurais ou agroindustriais distribuídos entre o universo de pessoas físicas que autorizam o seu uso no Cadastro Positivo.
 
O Boletim Agro traz informações de 9,5 milhões de pessoas físicas relacionadas ao setor agropecuário em todo o País. Na classificação por porte dos proprietários, 72,4% da população agro é de pequeno porte, 14% sem registro, 8% de grande porte e 5,5% de médio porte. 
 
Em Mato Grosso do Sul, a maior parte dos proprietários rurais também é pequena, o porcentual chega a 57,1%; seguido pelos grandes proprietários (20,2%); os sem registro ou arrendatários, 11,8%; e, por fim, os de médio porte (10,9%). 
 
BOLETIM 
O lançamento do Boletim Agro, traz ao mercado um consolidado com dados inéditos sobre diversos detalhamentos do cenário econômico-financeiro do agronegócio, com categorias específicas para o consumo de crédito rural, negativação, inadimplência e mais. 
 
De acordo com o head de agronegócio da Serasa Experian, Marcelo Pimenta, são três anos analisando o agro para a formatação do boletim. 
 
“O principal diferencial desse relatório é sua riqueza de detalhes. Nele conseguiremos entregar informações gerais, mas também segmentadas por porte, faixa etária, linha de crédito, tempo de dívida, regiões agrícolas, unidades federativas, entre outras. É um verdadeiro ‘raios X financeiro’ do agronegócio no País”, comenta. 
 
O relatório será atualizado e divulgado a cada três meses. “Essa ação está alinhada ao nosso compromisso de democratizar o acesso à informação sobre o setor do agronegócio, disseminando conhecimento para embasar análises críticas e a tomada de decisão por parte do mercado, por exemplo”, finaliza Pimenta. 
SUZAN BENITES/CORREIO DO ESTADO
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS