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09/08/2009 - 09:19
Dia dos Pais: eles superaram tragédias com os filhos
Foto: Divulgação
Midiamax
Conhecidos da mídia por enfrentarem tragédias que atingiram seus filhos, dois pais estão retomando a vida depois de longo período de angústia e sofrimento. Pai do menino Luiz Eduardo Gonçalves, o Dudu, 10 anos, morto em dezembro de 2007, Roberto Gonçalves revela ao Midiamax que acalenta um sonho, e Valter Favaro (superintendente da Polícia Rodoviária Federal), pai da jovem Rayssa Favaro, 19 anos, que ficou entre a vida e a morte após grave acidente de trânsito é figura presente na reabilitação da filha.
Neste Dia dos Pais, Roberto Gonçalves tenta suprir o vazio deixado por Dudu mantendo-se perto dos outros seis filhos. Ele deve almoçar na casa da filha Cristiane Gonçalves, sua primogênita, que mora no Jardim Aeroporto.

As investigações em torno do desaparecimento de Dudu duraram 16 meses, período em que Roberto se alimentou de expectativas. O menino desapareceu às vésperas do Natal de 2007, mas foi só no dia 30 de abril deste ano que a polícia anunciou o desfecho do caso. Dudu fora morto com requintes de crueldade.

À reportagem, o pai revelou que a revolta e dor deram lugar a um novo sonho. Ele quer transformar a casa onde mora e criou Dudu em um abrigo para crianças carentes. “Seria como homenagear meu filho e ajudar outros meninos que precisam de um lugar pra ficar”, conta.

Tudo o que Roberto mais deseja é que outros pais tenham uma sorte diferente da sua e vejam seus filhos crescerem e progredirem.

“A palavra sofrimento é muito ruim. Não quero que ninguém passe pelo o que passamos. É muito triste sair procurando um filho e não encontrar. Quando as investigações policiais estavam solucionando o mistério, eu não queria aceitar que meu filho estava morto e que alguém tinha feito esta crueldade. Ficou um vazio na nossa família. É duro aceitar que ele não esta mais entre nós”, testemunhou. Roberto, que é pai de sete filhos [três do primeiro casamento], três são frutos da convivência com a salgadeira Eliane Aparecida, 34, que é mãe de Dudu e de outros dois adolescentes Luis Gustavo, de 17 anos e Luis Alexandre, de 14 anos.

Com a voz embargada resumiu sua expectativa para o futuro. “Tenho outros filhos para terminar de criar. Tenho que ter força para continuar a vida. Tudo o que passamos foi uma lição de vida. Tento somente relembrar os momentos bons que passei ao lado do meu filho. Ele era tão alegre, gostava de ajudar os amigos, chegava da rua pedindo salgado para entregar aos amigos”, ressalta.

Pai acompanha recuperação de Rayssa

Já Valter Favaro em seu último contato com a imprensa explicou que considerava a alta médica da filha um verdadeiro milagre. Hoje, a jovem que ficou 81 dias internada, sendo 69 em coma, recebe cuidados na casa do pai, no Bairro São Francisco.

A recuperação é lenta. Mas, a menina progride. Já come alimentos sólidos. A cada dia que passa consegue falar mais palavras e já reconhece a maioria das pessoas que chega para visitá-la.

A tragédia que transformou a vida da família ocorreu no dia 21 de abril às 5h30. Rayssa Favaro dirigia sozinha seu Fiat Uno pela rua Bahia. No cruzamento com a avenida Mato Grosso sua vida mudou.

O choque entre o Fiat Uno e o Honda Civic conduzido por outro jovem Marcelo Broch, de 19 anos, sem carteira habilitação, causou fraturas no cotovelo, no fêmur, na bacia e traumatismo craniano na moça.

No Civic ia outro garoto, Gabriel Broch, de 16 anos, que teve ferimentos leves. Marcelo nada sofreu e fugiu do local, mais tarde alegou que sofria de síndrome do pânico.

Valter Favaro não se afastou das atividades na PRF, mas estava todas as noites no hospital visitando a filha, e nos fins de semana dava plantão ao seu lado. Emagreceu 9 quilos.

O pai foi a primeira pessoa que ela chamou quando acordou do coma. Os auxiliares da enfermagem quando viram a reação da moça ligaram imediatamente para Favaro que pelo telefone a ouvir dizer. “Pai vem logo me pegar”, balbuciou sendo prontamente atendida. 

PS: Neste Dia dos Pais, o Midiamax rende homenagem aos pais internautas fazendo uso das palavras de Roberto Gonçalves. “Desejo que nenhum pai passe pelo mesmo que eu, mas tudo é uma lição de vida. O importante é ter forças para continuar”.
    
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