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Política
11/08/2020 - 09:03
Guerra pelo vaga de vice e racha da “esquerda a direita” marcam bastidores da eleição na Capital
Foto: Reprodução
O Jacaré
driane tem grande chance de continuar como vice de Marquinhos, mas está na mira do PSDB
driane tem grande chance de continuar como vice de Marquinhos, mas está na mira do PSDB
A menos de 100 dias do primeiro turno das eleições municipais, no meio da maior pandemia do nosso tempo, a disputa da Prefeitura de Campo Grande pega fogo nos bastidores da política sul-mato-grossense. Como Marquinhos Trad (PSD) é considerado favorito, a indicação do candidato a vice-prefeito na sua chapa passou a ser um dos mais cobiçados pelo PSDB, que corre o risco de ficar fora da disputa até como coadjuvante na majoritária, apesar de ser o partido do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).
 
Apesar de ter um inimigo claro em comum, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a esquerda deve marchar dividida. Até o PCdoB, o mais fiel escudeiro, planejava abandonar o PT a própria sorte e lançar candidato próprio após 32 anos. Outro desafio de Pedro Kemp (PT) será recuperar o voto petista, que não supera dois dígitos há mais de 12 anos.
 
A mesma divisão ocorre na direita, que tem vários candidatos disputando a pauta liberal e focada nos costumes, como defesa da família. Mais votado na eleição para o Senado na Capital, o procurador de Justiça licenciado, Sérgio Harfouche (Avante) não teme as ofensivas, de todos os lados, para tirá-lo da disputa por causa da Emenda Constitucional que proíbe candidaturas de promotores.
 
Primeiro a puxar a manifestação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em março de 2015, o vereador Vinícius Siqueira (PSL) quer ser o candidato contra a corrupção. Ainda vão disputar os votos da direita o ex-presidente da Santa Casa, Esacheu Nascimento (Progressista) e o pastor Wilton Acosta (Republicanos), que passaram a defender com mais ênfase a pauta de Bolsonaro.
 
Apeado do Paço Municipal após comandar o município por duas décadas, o MDB terá como principal desafio transferir os votos de André Puccinelli para o deputado estadual Márcio Fernandes, estreante na disputa de um cargo majoritário.
 
O primeiro desafio de todos os candidatos a prefeito será definir o companheiro ou companheira de chapa. Desde 2018, quando Reinaldo foi reeleito e prometeu retribuir o apoio de Marquinhos, os tucanos estão de olho na vaga da vice-prefeita Adriane Lopes (Patriotas). Dois tucanos disputam a indicação, o presidente da Câmara, João Rocha, e o ex-chefe de gabinete do governador, Carlos Alberto Assis.
 
No entanto, a aliança na majoritária pode causar desgaste para Marquinhos. Reinaldo acabou de ser indiciado por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro pela Polícia Federal na Operação Vostok. Até a eleição, ele corre o risco de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
 
Mais cotado para o cargo, João Rocha tem outro agravante, é réu na área criminal e cível na Operação Coffee Break, como ficou conhecido as manobras e artimanhas nada republicanas para cassar o mandato de Alcides Bernal (Progressista) em 2014. Já Assis não tem musculatura política.
 
Apesar da pressão do PSDB, Marquinhos trabalha para repetir a chapa com Adriane. A esposa do deputado Lídio Lopes (Patri) não enfrenta denúncia e ainda ajudaria o prefeito a passar a mensagem de pretende concluir o mandato, só pensando em voos maiores em 2026, como ocorreu com Puccinelli e o irmão, o senador Nelsinho Trad (PSD).
 
Caso não tire uma candidatura própria de última hora da cartola, que pode ser a da deputada federal Rose Modesto (PSDB), os tucanos caminham para aliança informal e apenas com candidatos na proporcional. O partido tem a maior bancada na Câmara Municipal, com oito vereadores. Se servir de consolo, Bolsonaro não terá candidato nem a vereador, porque não conseguiu criar o partido a tempo.
 
Marquinhos não deverá repetir o enorme arco de alianças de outros anos, mas terá apoio de partidos importantes, como o DEM, do primo e ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina; o PSB, do presidente da Cassems, Ricardo Ayache; e o PTB, do ex-senador Delcídio do Amaral.
 
Harfouche não acredita que terá problemas com a candidatura a prefeito, já que obteve decisão favorável em 2018 no Tribunal Regional Eleitoral para disputar o Senado. Ele conta que até conseguiu reverter na Justiça a decisão do Ministério Público Estadual de cortar o salário durante o período de licença. Ele acredita que a Emenda Constitucional de 2004, que obriga promotor e procurador a pedir exoneração para ser candidato, não lhe atingirá porque já estava no MPE há 18 anos. “A maioria quer me tirar do páreo”, admitiu o procurador. No entanto, ele garantiu que está preparado para a guerra.
 
O procurador e Vinícius Siqueira buscam o candidato a vice em outra legenda, para ampliar o leque. Eles asseguram que o integrante da chapa deverá ser ficha limpa e não ter acusações de corrupção.
 
A esquerda chega à eleição mais dividida do que os outros anos. O PCdoB planeja lançar a candidatura do advogado Mário Fonseca, que foi candidato a vice-prefeito na última eleição. A última candidatura própria dos comunistas foi com Maria Teresa Palermo em 1988.
 
O PDT pretende repetir a candidatura do deputado federal Dagoberto Nogueira, enquanto o PSOL deverá lançar a psicóloga Cris Duarte. O PV vai lançar o advogado e engenheiro civil Marcelo Bluma, que foi candidato a governador em 2018 e vereador da Capital por três mandatos.
 
Com o fracasso do sonho de união da esquerda, Kemp terá dificuldade ainda maior para repetir o desempenho do PT em outros anos. Até 2008, quando Pedro Teruel disputa a prefeitura, a sigla conseguiu 23,23% dos votos, o melhor desde a quase eleição de Zeca  do PT em 1996 (38,72% no primeiro turno).
 
No entanto, os petistas estão mais animados com a recuperação da imagem após um ano e meio de gestão de Bolsonaro. A sigla chegou ao fundo do poço em 2016, quando sofreu debandada de políticos e não conseguiu eleger nenhum prefeito no Estado. O PT vai à urna com a autoestima elevada e confiante que pode surpreender, mesmo estando sozinho.
 
Apeado do poder municipal em 2012, quando o candidato Edson Giroto perdeu a disputa para Bernal, o MDB resolveu apostar em gente nova. Enrolado em denúncias de corrupção investigadas na Operação Lama Asfáltica desde 2015, Puccinelli resolveu apostar o prestígio no pupilo.
 
Márcio Fernandes admitiu que há dificuldade em aliança com outro partido, o que o obrigará a comandar chapa pura na disputa da prefeitura. Como sempre ocorreu no passado, a sigla fará pesquisa qualitativa para definir o melhor candidato a vice-prefeito (a).
 
“Ele (Puccinelli) está 100% focado, empenhado e otimista de que vamos para o segundo turno”, contou o deputado, sobre a disposição da maior estrela do partido. André foi prefeito da Capital e governador do Estado por dois mandatos.
 
As convenções para definir os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores vão ocorrer de 31 de agosto a 16 de setembro deste ano. A candidatura vai ser registrada até o dia 26 de setembro, quando começa oficialmente a propaganda eleitoral. O primeiro turno será no dia 15 de novembro, enquanto o segundo está previsto para o dia 29.
    
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