www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Polícia
07/08/2020 - 08:21
Lei Maria da Penha completa 14 anos com cerca 5,3 mil casos de violência denunciados por ano em MS
Foto: Reprodução
Correio do Estado
Conhecida popularmente como Lei Maria da Penha, em homenagem a Maria da Penha Fernandes (que sobreviveu a tentativas de homicídio realizadas por seu ex-marido, lutou pelos direitos das mulheres e a punição de seus agressores), completa 14 anos de vigência, desde sua sanção, em 7 de agosto de 2006.
 
Em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) dos últimos cinco anos, cerca de 5,3 mil casos de violência doméstica são denunciados à polícia por ano.
 
Segundo a delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Bárbara Alves, a criação da lei trouxe um aumento positivo no número de denúncias de violência.
 
“Os números aumentaram porque com a intensificação de campanhas de conscientização, as mulheres passaram a ter mais coragem para denunciar seus agressores”, disse ela ao Correio do Estado.
 
De 2016 até este ano, 2017 foi o ano que mais apresentou registros no Estado - 6.106 ocorrências. Em 2016 foram 5.864 registro; em 2018 5.830; em 2019 foram 5.878; e de janeiro a agosto de 2020 já são 3.048 casos.
 
Conforme a delegada, foram nesses anos citados que a lei passou por modificações significativas, como a criminalização do descumprimento da medida protetiva de emergência.
 
“Quando o autor descumpria a medida protetiva de urgência ele não era preso em flagrante e muitas vezes o cara estava dentro da casa da mulher ou perturbando essa mulher e a gente não conseguia autuá-lo”, explicou.
 
Outras mudanças aconteceram por conta das mudanças sociais. “Incluir a preservação da intimidade da mulher como uma das descrições da violência psicológica a essa vítima”, contou ela, que também citou outras modificações no código penal para proteger as mulheres.
 
“Todas essas modificações foram feitas para adequar e melhorar a proteção dessa mulher que muitas vezes não tinha”, comentou.
 
Porém, para ela ainda há muito a ser conquistado no âmbito da violência doméstica. “A gente não vai conseguir mudar só aumentando a punição a dos agressores; a gente vai conseguir fazendo uma mudança de paradigma”, finalizou ela, comentando que a sociedade ainda precisa evoluir o pensamento para ocorrer a diminuição da violência contra as mulheres.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS