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17/04/2009 - 06:56
Mudou, mas não mudou
Entre 2007 e 2008, a Câmara gastou R$ 2,5 milhões só com passagens para o exterior, em viagens que os deputados não estavam a trabalho. A conta é do Ministério Público Federal.

A Câmara finge que restringe as passagens para ver se dá um cala-boca na opinião pública que está incomodando. Agora, só parentes e funcionários do gabinete. Mas continuam podendo ir para Miami ou Paris, desde que apresentem um pretexto.

O primeiro secretário do Senado, senador Heráclito Fortes, ainda faz brincadeira, dizendo que namorada pode, se for bonita. É deplorável.

Será que os três senadores e os oito deputados federais por Brasília não se envergonham de receber passagens aéreas para o exercício do mandato? Não há voos regulares para Taguatinga, ou Ceilândia, ou Samambaia ou para o Gama e Sobradinho. Existe alguma empresa privada generosa e rica o bastante para pagar passagens aéreas mensais para namoradas e sogras de seus funcionários?

Pois os cofres dos impostos do público são assim generosos e aparentemente ricos. A Constituição impõe expressamente ao serviço público moralidade. Será que eles conhecem o que é a prática dessa palavra?

Moradores de Pernambuco são exemplo

Parece o que já vi interior da Suíça, em uma cidade do mesmo tamanho. Dá orgulho, sobretudo, dá esperança no povo - e desesperança nos seus representantes. São Bento do Una, menos de 50 mil habitantes, é um exemplo dos dois lados - o representado e seu representante. O cidadão do interior do município, que percorre 17 quilômetros a cada semana e à noite, para acompanhar a atuação de seus representantes, e os vereadores do interior que alegam não poder vir, porque é noite.

A democracia, na prática, constrange os vereadores da Mesa Diretora, que alegam despesas com a conta de eletricidade - e a gente sabe como eles cuidam as despesas pagas pelo contribuinte.

São Bento do Una demonstra como a democracia pode ser na participação do eleitor e não pode ser apenas no momento do voto e depois se extinguir. Os representantes, sejam eles vereadores, deputados ou senadores, prefeitos, governadores ou presidente, não estão acima do povo, mas abaixo dele. São servidores. Por isso são mandatários - e o eleitor, o contribuinte, o cidadão, é o mandante, porque os nomeia pelo voto e os sustenta, pelos impostos diretos e indiretos.

Se os mandatários estiverem acima do povo, é aristocracia disfarçada de democracia. A direção da Câmara de São Bento do Una é um retrato bem nítido de uma prática em que povo é bom na hora do voto. Depois, atrapalha.

    
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