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Polícia
26/02/2012 - 15:15
Jovem é espancado por policiais militares e pode ficar surdo
Midiamax
Um jovem de 17 anos foi espancado pela Polícia Militar e corre o risco de ficar surdo. Segundo informações de Ana Cristina Pinto, 37 anos, seu filho, J.A.S, voltava da casa da tia, por volta das 00h de hoje (26) quando passou em frente ao posto policial e os militares pediram que ele parasse e ficasse no chão.

Neste momento, os policiais o algemaram e começaram as agressões. “Eles perguntaram para o meu filho se era ele quem havia jogado pedras na janela do posto policial. Ele disse que não, que havia visto um garoto correndo, mas eles não acreditaram e bateram no menino”.

Segundo a mãe, o filho é um excelente garoto e neste sábado (25) havia ficado com ela o dia todo limpando a casa e a noite foi à casa da tia cuidar das sobrinhas. Na volta para casa, passou em frente ao posto, foi confundido com um marginal e começou a confusão.

“Ele me ligou por volta da meia noite dizendo que estava vindo para casa. Ai quando foi hoje a polícia me ligou às 4h30 para buscá-lo na delegacia”.

Inconformada, a mãe lembra que não é este o papel da polícia. “Primeiro que a Polícia não poderia fazer isso com um adolescente. O procedimento é chamar os pais. Meu filho é um menino tranqüilo, não é nenhum vândalo. Por que bater no menino?”, questiona a mãe.

Para forçar o garoto a confessar que teria atirado pedras na janela do posto, o menino foi torturado durante toda a madrugada, conta a mãe.

Por causa das pancadas, ele foi levado para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Universitário e lá a médica Caroline Leal diagnosticou que o tímpano foi perfurado. Com risco de perder a audição, ele foi levado para a Santa Casa.

“A médica disse que ele pode ficar surdo. Por isso, o transferiu para a Santa Casa onde será atendido por um otorrinolaringologista”, conta a mãe.

Ação Judicial

A família disse que vai entrar na Justiça contra o Estado e amanhã procura o Comando da Polícia Militar para registrar a queixa.

Ainda segundo a família, esta é a segunda vez que eles precisam entrar com uma ação, já que no ano passado o mesmo jovem teve problemas de saúde na escola e foi omitido socorro.

“Meu neto tem que ser tratado como ser humano. E esse não é o papel da Polícia Militar, espancar”, disse a tia avô do menino. A família também informou que o garoto não tem passagem pela polícia.

PM

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Alberto David dos Santos, disse que o caso ainda não chegou ao seu conhecimento e só vai se manifestar sobre o assunto quando souber o que realmente aconteceu.
    
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