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Geral
24/02/2012 - 15:19
Acusação usa último debate para derrubar tese de que crime foi cometido por vingança
Foto: Divulgação
Midiamax

Duas horas após as considerações finais da defesa, o julgamento dos réus Irineu Maciel e Valdemir Vanzan foi à réplica. A acusação aproveita neste momento para reforçar a tese de que o crime seria “encomendado”.

“O depoimento da irmã de Irineu, Marciana Maciel, reforçou mais ainda que o crime foi de mando. Ela veio aqui para ajudar o réu, sabendo o que iria dizer, mas não o que iria ser questionado. No momento em que disse que conviveu 39 anos com o irmão e mais oito com o cunhado e que interpretou uma conversa entre eles como sendo o planejamento de um crime, já reforça a tese de que ambos conversavam a respeito do futuro assassinato de Carlos”, afirma o promotor de acusação, Douglas Odregado da Silva.

Nas últimas considerações antes da réplica, o advogado Paulo Roberto Rosa pediu a exclusão da qualificadora do crime de mando, o que diminui a pena dos réus e pede ainda a inclusão de motivação relevante do crime, já que Irineu foi provocado pela vítima.

“Não há provas nem indícios de Valdenir no crime. Ele já está pagando por algo que não cometeu e deveria sair absolvido deste local. Peço aos jurados que analisem o caso sem cunhos políticos, pois senão estarão rasgando toda a lógica de provas apresentadas, com exceção do depoimento do Irineu, feito sob tortura na delegacia e que deveria ser invalidado”, disse o delegado.

Após terminar a defesa em relação à Valdemir Vanzan, o advogado Paulo Roberto falou a favor do réu Irineu Maciel. Ele se aproveitou de uma pergunta feita pelo promotor de acusação para reforçar a versão dada pelo acusado, que afirma ter assassinado a vítima por conta de uma discussão, em que ele teria sido humilhado.


“O promotor perguntou a ele se ele confessaria o mandante do crime em troca de redução da pena ou até mesmo a liberdade e mesmo assim ele disse que não. O que Irineu ganharia em acobertar outra pessoa, sendo que o mínimo que pode pegar é doze anos de prisão. Ele tem de cumprir um terço da pena, que é cinco anos de prisão, o que reforça que ele realmente assassinou por conta da discussão que teve com a vítima e que não há mandantes no crime”, afirma o advogado Rosa.

Quase três horas antes, às 12h15, as considerações do advogado auxiliar da acusação, Ricardo Trad, terminaram. Ele clamou por justiça em suas últimas palavras e afirmou que assassinatos cometidos por pistoleiros jamais podem se tornar casos banais e que este crime é um dos maiores escândalos de Mato Grosso do SUl.


”Carlos foi morto porque estava vindo a Campo Grande trazer um dossiê com as falcatruas cometidas pelo prefeito da época. Com as investigações da delegada, foi descoberto que o mandante do crime e mais três vereadores planejaram este assassinato e Irineu e Valdenir foram “contratados” para cometer o crime”, afirma Trad.

Cabisbaixo o tempo todo durante o julgamento, Irineu parece já se condenar. Ele não olha em momento algum para os jurados e chega a apoiar a cabeça com as mãos. Já Valdenir parece tenso, mas ainda encara a platéia e o corpo de júri.

O julgamento teve início às 8h da manhã, na 2ª vara do Tribunal do Juri, no Fórum, em Campo Grande e ainda continua sem horário previsto para terminar. Mais informações em instantes.

    
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