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Polícia
23/02/2012 - 01:13
Relatório aponta deficiências na estrutura de trabalho da Polícia Federal na fronteira
Correio do Estado

Relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou deficiência na estrutura de trabalho oferecida à Polícia Federal (PF) na região de fronteira do Brasil, principalmente com Bolívia e Paraguai. A delegacia de Ponta Porã foi citada no documento como a unidade mais crítica e precária da área de fronteira. Segundos os auditores, o prédio apresenta pontos de alagamento, goteiras, infiltrações e instalações elétricas comprometidas, que podem provocar sérios acidentes.

Durante visita nas delegacias de Dourados e Ponta Porã, auditores constaram “que o trabalho policial de combate ao tráfico de drogas é realizado em locais, por vezes, de difícil acesso, distantes e isolados, e em condições pouco satisfatórias, dada a especificidade dessa região”. Já a área de fronteira de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso com o Paraguai e a Bolívia, além de ser extensa e pouco habitada, abrange o Pantanal. Nessa região, traficantes invadem o espaço aéreo com aeronaves carregadas de droga e também entram no Brasil, por meio da fronteira seca, com veículos e pessoas a serviço do tráfico.

“Em função da situação apresentada, propõe-se recomendar ao Departamento de Polícia Federal, que dote as delegacias localizadas na região de fronteira, especialmente as de Ponta Porã/MS, Corumbá/MS, Vilhena/RO e Naviraí/MS, com estrutura física adequada para o trabalho de repressão ao tráfico de drogas”, sugeriu o relator do documento, ministro Aroldo Cedraz

Análise geral

Ainda de acordo com relatório, o efetivo da PF não é suficiente para atender toda a região de fronteira e desempenhar ações de combate ao tráfico de drogas. A área que faz fronteira com grandes países produtores de maconha e cocaína – Paraguai, Bolívia, Peru e Colômbia – totaliza 11,6 mil quilômetros e abrange Mato Grosso do Sul, Paraná, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas. Essa extensão conta com 14 delegacias federais, 118 delegados e 708 agentes. Se a PF tivesse a única missão – que não é o caso – de combater o tráfico, um agente seria responsável pela fiscalização em 16 quilômetros e haveria um delegado para cada 100 quilômetros de fronteira.

Por meio de questionário eletrônico, os próprios delegados avaliaram como ruim ou péssima a suficiência de agentes na fronteira. Apesar da disponibilidade de mais de três mil vagas provenientes de aposentadorias e exonerações, a estimativa é de que 1,2 mil profissionais ingressem na PF, ainda este ano, por meio de concurso público.

Equipamentos

Além de efetivo aquém do ideal, a polícia também não dispõe de quantidade suficiente de equipamentos essenciais para a segurança e o desempenho profissional, como colete balístico, binóculos de visão noturna, caminhonete com tração nas quatro rodas e rastreadores.
Outro ponto que preocupa auditores é a rotatividade dos policiais. Em Ponta Porã, por exemplo, a permanência de um agente na delegacia é de dois anos em média; 2,2 anos em Corumbá; 2,5 em Naviraí e 2,6 em Dourados. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estuda criar o auxílio-moradia para evitar que o agente seja transferido.

    
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