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Polícia
27/01/2011 - 12:13
Morte de vereador completa 3 meses; réus têm liberdade negada na Justiça
Foto: João Garrigó
Campograndenews

Decisões da Justiça negaram, nos últimos dias, pedidos feitos pela defesa dos réus pelo assassinato do presidente da Câmara de Vereadores de Alcinópolis Carlos Antônio Carneiro, de 40 anos, morto em Campo Grande, no dia 26 de outubro do ano passado. A prisão deles, no dia do assassinato, já completou três meses, sem que o mandante do crime tenha sido identificado.

Na semana passada, foram anexados ao processo cindo dvd´s com gravações telefônicas entre os envolvidos no caso, que podem ser a chave para descobrir quem mandou assassinar o vereador.

Dos pedidos negados pela Justiça, dois foram de liberdade para acusados do crime. O primeiro foi de Aparecido Souza Fernandes, de 34 anos, que dirigia a moto usada pelo homem que atirou contra o vereador, Irineu Maciel, de 34 anos.

A defesa de Aparecido entrou com pedido de habeas corpus no TJ (Tribunal de Justiça) no dia 11 de janeiro e no dia 13 a liminar foi negada. Valdemir Vansan, 37 anos, apontado como o responsável pela contratação do crime de pistolagem, também teve o pedido de liberdade negado no dia 20 deste mês, pelo juiz responsável pelo processo, Carlos Alberto Garcete. Vansan é cunhado de Ireneu Maciel.

O advogado de Vansan alegou que já ele está preso há mais de 50 dias, que sofre de problema de saúde decorrentes do cidente sofrido em uma viatura da Polícia Civil, um dia após o crime, e que não há provas de seu envolvimento no assassinato.

O juiz rejeitou esses argumentos e listou uma série de indícios de participação de Valdemir no crime, entre eles o relato de Ireneu, réu confesso, que teria dito a policiais que a encomenda foi feita ao cunhado por R$ 20 mil e que R$ 3 mil teriam sido pagos como adiantamento.

O juiz cita, ainda, que a irmã de Ireneu relatou uma conversa “estranha” entre ele e Valdemir na noite anterior ao crime. O magistrado também comenta que as investigaões apontaram problemas entre o prefeito da cidade, Manoel Nunes (PR) e o vereador assassinado.

O prefeito não figura oficialmente como suspeito, mas é apontado dessa forma pela família do vereador.


Dos três réus, só Ireneu, preso logo após ter atirado contra o prefeito, não pediu a liberdade.

Veículo do crime-Outra solicitação negada pela Justiça foi da mãe de Aparecido Souza Fernandes, Maria Luzinete de Sousa Fernandes, para ter de volta a motocicleta usada no crime, apreendida desde o dia 26 de outrubro. Ela alegou que o veículo está em seu nome. O juiz, porém, entendeu que a moto, mesmo estando registrada no nome de Maria Luzinete, estava de posse de Aparecido. Além disso, afirmou, o bem deve ficar apreendido até que todo o processo tenha sido finalizado, por ser prova importante.

Ao rejeitar o pedido de liberdade de Valdemir Vansan, o juiz também considerou que o andamento do caso não está lento. Lembrou que já foram ouvidas as testemunhas de acusação, faltando apenas uma, e que serão ouvidas as de defesa no dia 8 de fevereiro.

Quando ao mandante do assassinato, ainda é mistério. Um inquérito paralelo corre a esse respeito e as gravações de ligações telefônicas anexadas ao processo na semana passada são consideradas peças importantes para chegar até este nome, afirmou ao Campo Grande News o assistente de acusação Ricardo Trad, contratado pelo família do vereador.

O crime-Carlos Antônio Carneiro foi morto no início da tarde de 26 de setembro, nas proximidades do Hotel Vale Verde, em Campo Grande. As investigações apontam que ele foi vítima de uma emboscada: alguém marcou com ele um almoço no restaurante e quando chegou no local, descobriu que lá não se serve refeições a não ser para hóspedes.

Ao sair, foi alvejado por uma dupla de motocicleta, identificada como Ireneu Maciel e Aparecido Souza Fernandes, presos em flagrante por dois policiais que estavam de folga e passavam pela região. Valdemir Vansan foi preso horas depois, apontado como intermediador do crime.

    
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