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Agronégocio
29/08/2010 - 11:28
Revolução agrícola brasileira contraria expectativas e aponta rumos para países do terceiro mundo
Opinião e Notícia
A visão dos agro-pessimistas, que acreditam que o mundo caminha para uma era de escassez de alimentos, aposta em sustentabilidade, pequenas fazendas e práticas orgânicas, esnobando fertilizantes químicos e monoculturas. Os pessimistas acreditam em pesquisas agrícolas, rejeitam plantas geneticamente modificadas e priorizam mercados locais.

As fazendas brasileiras são sustentáveis, graças à abundância de água e terra fértil. Mas suas fazendas são muito maiores que as norte-americanas. Fazendeiros vendem suas colheitas numa balança que funciona de acordo com os mercados internacionais. E o país tem uma dependência crônica das novas tecnologias. O progresso brasileiro tem sido freado pela pesquisa agrária e estimulado por plantas geneticamente modificadas. Hoje, o Brasil representa uma clara alternativa à crença de que – quando o assunto é agricultura – pequeno e orgânico são as escolhas certas.

Nas últimas quatro décadas, o Brasil deixou de ser um país importador de alimentos para se tornar um dos maiores exportadores do mundo. Foi o primeiro país tropical a se juntar à lista dos principais exportadores que inclui os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, a Argentina e a União Europeia. Sua alternativa agrária é respeitada por três razões: é incrivelmente produtiva, visto por muitos como um milagre, especialmente por ter sido bem-sucedida sem os subsídios estatais comuns nos Estados Unidos e na União Europeia.

Além disso, o clima do país é tropical, semelhante ao de países da Ásia e da África, o que pode servir de incentivo para que países pobres também sejam bem-sucedidos no mercado agrícola. Por fim, a agricultura brasileira mostra um possível equilíbrio entre plantações e o meio-ambiente. Os brasileiros são frequentemente acusados de promover a agricultura através de queimadas que destroem a Floresta Amazônica. Embora isso seja verdade, a maior parte do desenvolvimento aconteceu no cerrado, na região central do país. Norman Borlaugh, um dos pais da Revolução Verde, afirma que uma das maneiras de salvar ecossistemas em perigo é gerar abundância de alimentos em outras partes, de maneira que ninguém precise destruir as maravilhas naturais. O Brasil mostra que isso é possível.

A agricultura do país também mostra que as mudanças não virão sozinhas. Há quarenta anos o país enfrentou uma crise no setor rural e respondeu a ela com firmeza. O mundo começa a enfrentar os primeiros sinais de uma crise alimentar. Talvez devessem aprender com o Brasil.
    
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