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29/08/2010 - 11:15
Na Capital, Lula critica Puccinelli e deputados batem boca no plenário da AL
Midiamax
Vinte e cinco mil pessoas testemunharam o acontecimento mais importante das eleições em Mato Grosso do Sul. Por volta das 22 horas de terça-feira, dia 24, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou duramente o governador André Puccinelli (PMDB), durante comício na Capital e defendeu a eleição de Zeca do PT a um terceiro mandato no comando do Estado.
O acontecimento político foi marcado ainda por uma carreata pelas ruas da Capital da qual participou a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff.

Além do comício e da carreada, a visita presidencial provocou outro fato marcante só que em Dourados. O prefeito Ari Artuzi (PDT) foi vaiado em um evento na UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) ao lado do chefe da Nação.

A semana teve momentos de tensão também na Assembleia Legislativa. Contagiados pela disputa eleitoral, os deputados Carlos Marun (PMDB) e Pedro Kemp (PT) bateram boca em plenário. Situação que precisou de interferência da Mesa Diretora para não piorar.


Que pai? Que fada madrinha?

No comício, Lula sugeriu que Puccinelli o traiu quando o chamou de “pai” e de “fada madrinha” a presidenciável Dilma Rousseff sendo que voltou atrás e “disse outra coisa” uma semana depois.
“No dia que eu estou no Estado o governador chama minha ministra de fada madrinha e eu de pai Lula. E uma semana depois está dizendo que o pai não é o Lula, que o pai é o adversário dela e que ela não é mais fada madrinha, que a fada madrinha talvez seja outra pessoa", reclamou.

Puccinelli, que fazia freqüentes elogios a Dilma, preferiu apoiar o tucano José Serra, principal adversário do PT na disputa presidencial.

Lula foi ainda mais longe. “Eu fiquei chateado, aos 64 anos de idade, eu não tinha o direito de me decepcionar. Não é justo, não é honesto, uma semana depois [ele, Puccinelli] dizer outra coisa, não é justo, não é correto, não é eticamente aceitável”, disparou.

Após breve pausa, o presidente voltou ao ataque contra Puccinelli: “eu sei o que acontece aqui. Que obras federais aparecem na TV como se fossem estaduais”, disse Lula. Daí em diante sugeriu que a imprensa apurasse os indicativos de obras bancadas por dinheiro estadual e dinheiro federal.


"Não ouvi e não comento"

No dia seguinte, ao desabafo do presidente, Puccinelli fugiu das perguntas sobre o assunto. Disse que não sabia do que se tratava, pois, não tinha se inteirado dos fatos.
De forma sucinta, Puccinelli negou apenas que não esteja dando crédito para obras do governo federal nas propagandas de televisão. “Não. Eu sempre divulgo”, afirma.


É culpa do Zeca

Diante da insistência da reportagem sobre a decepção causada ao presidente Lula, Puccinelli culpou o ex-governador Zeca do PT por não ser hoje um aliado de Dilma Rosseff. “Pergunta para o Zeca quem é que não quis aliança”, sugeriu.


Artuzi leva vaia de 5 minutos

Ao menos duas mil pessoas participam do evento na UFGD com a presença de Lula e de quatro ministros. No momento em que foi anunciado o prefeito de Dourados, Ari Artuzi, o público o vaiou por cerca de cinco minutos. O prefeito é investigado por suposta ligação com uma quadrilha de fraudadores.

No evento, o presidente chegou a emocionar a platéia enquanto discursava. Disse que em seus dois mandatos travou um de seus principais desafios, verdadeiras batalhas chamadas por ele como “a doença do preconceito”.

O presidente recordou que quando derrotado em eleições passadas, ele ouvia de algumas pessoas: “como vou votar em um Zé Ninguém?”. Lula afirmou ter vencido o confronto e, em seu governo, fez mais pela educação que “qualquer doutor” já fez.


Lula pode voltar em setembro

Zeca do PT tentará trazer o presidente para mais uma participação na campanha eleitoral em Mato Grosso do Sul no mês de setembro. Ele relata ter recebido ligação do presidente Lula no dia seguinte a visita dele ao Estado na terça-feira, dia 24.

“Lula agradeceu a recepção do povo sul-mato-grossense, pediu para que repassasse isso a vocês e perguntou sobre a repercussão da sua vinda junto com a Dilma ao Estado. Eu disse que foi ótima e que ele precisa voltar aqui em setembro. Sem ser nesse, mas no próximo domingo devo ir à Brasília conversar com ele sobre isso”, conta Zeca.


"Peito estufado" gera crise em plenário

Horas antes de o presidente desembarcar no Estado, na terça-feira, deputados travaram discussão em plenário. Pedro Kemp denunciou suposta pressão do grupo do governador sobre servidores públicos, fato que chegou comparar com a época da ditadura.

O governista Carlos Marun tentou defender o governo, mas acabou desencadeando um bate boca ao mencionar que o colega estava “estufando o peito”.

No microfone de apartes, Marun reclamou da comparação com a ditadura. “O deputado chega aqui e estufa o peito falando em ...”, disse sem conseguir completar a frase interrompido por Kemp: “quem estufa o peito é vossa excelência”, disse o petista levantando a voz.

“O senhor me respeita que eu estou fazendo o aparte”, bradou Marun já aos gritos. “Me respeite vossa excelência”, devolveu Kemp. Jerson Domingos, presidente da Assembleia, interferiu pedindo que os dois se comportassem. “Quem permite o aparte tem que deixar o outro falar”, explicou.

De volta ao aparte, Marun demonstrou procurou esclarecer a expressão “estufar o peito”. “Quando falei estufar o peito eu o disse no sentido positivo. Eu me referia a uma fala com eloqüência. Mas, para mim o ‘estufar o peito’ está encerrado”, completou.

Retomando o discurso, Kemp voltou a criticar a atitude do colega. “Estufar o peito pode estar encerrado, mas isso [atitude de Marum] é arrogância. Se o senhor quer respeito, então me respeite também”, cobrou.


Pesar

A semana do governador foi encerrada por um acontecimento triste. A mãe dele, Dona Giuseppa Fiaschi Puccinelli faleceu aos 87 anos em Curitiba, no Paraná.
“Ela estava velhinha e já tinha muitos problemas de coração. Chegou a hora. A gente sempre sabe que isso vai acontecer, mas quando chega o momento a gente sofre o impacto”, comentou o governador no sepultamento realizado ontem à noite no cemitério Parque das Primaveras, em Campo Grande.


Colaboraram: Celso Bejarano, Éser Cáceres e Alessandra Carvalho
    
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