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Polícia
21/09/2009 - 11:54
Direção da Polícia Civil faz suspense sobre quais as cidades que receberão novos agentes
Midiamax
A Polícia Civil faz suspense das cidades que receberão novos agentes. No dia 12 de março de 2008 o Midiamax noticiou um problema que acontece na fronteira. Com um delegado, três investigadores de polícia, quatro policiais militares por plantão e sem nenhum soldado do Corpo de Bombeiros, a população de Coronel Sapucaia campeã nacional da criminalidade, enfrenta a dura realidade de quem vive sob fogo cruzado. (Leia abaixo)

O número de formados é de 324 e destes, 291 vão atuar nas cidades de Mato Grosso do Sul - 33 são de Roraima e vieram fazer treinamento aqui. A assessoria de imprensa da DGPC (Diretoria Geral da Polícia Civil) informou que amanhã o Diário Oficial trará as cidades que receberão os novos policiais. Segundo informações do governo estadual, agora o quadro de policiais civis será reforçado com 135 escrivães, 69 investigadores, 24 peritos papiloscopistas, 41 peritos criminais e 22 médicos legistas. Hoje, o Estado conta com 1.700 policiais civis, com vencimentos de R$ 1,6 mil em início de carreira.

Foram seis meses de curso na Academia de Polícia Civil (Acadepol), com uma carga horária de 885 horas/aula. Os novos policiais farão agora o estágio supervisionado nas delegacias e Instituto Médico Legal. A lotação dos novos servidores deve ser definida de acordo com a necessidade dos municípios. Todos os municípios do Estado receberam pelo menos uma viatura para reforçar o trabalho já desenvolvido com o veículo que já operava na cidade. Será enviada a solicitação para o governador para serem chamados os aprovados em todas as fases anteriores do concurso - do qual participaram os formandos – e que não foram convocados para a Acadepol.

Um novo concurso ainda deve acontecer no próximo ano e já no dia 1º de outubro começam as aulas para os 44 matriculados do curso de delegados. A formatura dos novos profissionais da polícia civil acontece hoje a partir das 19h, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande." em Campo Grande."

Coronel Sapucaia

Em Coronel Sapucaia, pistoleiros a serviço do tráfico cruzam a fronteira delimitada por apenas uma avenida, a Flávio Derzi, que separa Coronel Sapucaia de Capitan Bado, no Paraguai para executarem seus desafetos, geralmente bandos rivais no negócio sujo da droga.

Em meio ao tiroteio sobram balas para vítimas inocentes e histórias tristes de quem convive com o medo e a insegurança.

Não é a toa que o megatraficante Fernandinho Beira-Mar, preso na Penitenciária Federal de Campo Grande, escolheu esse trecho da fronteira para se estabelecer. Beira-Mar utilizava até aviões para transportar a droga. Comprou fazendas e pensava em se tornar um grande criador de gado.

O Midiamax mostrou como a Polícia Nacional do Paraguai atua na fronteira. O policiamento é feito a cavalo. No dia 7 de dezembro de 2007, o menino de 11 anos Inocêncio da Silva Roble foi encontrado morto no Bairro Vila Nova, em Coronel Sapucaia. Ele era aliciado por traficantes, fazia pequenos furtos na vizinhança e usava crack (porção dispensada no refinamento de cocaína). O caso ainda está entre os não elucidados do lado brasileiro.

Coronel Sapucaia tem 14 mil habitantes. A delegacia trabalha somente com três agentes da Polícia Civil e um delegado. Do lado paraguaio, na cidade de Capitan Bado, a venda indiscriminada de entorpecentes torna alvo fácil de traficantes as crianças e os adolescentes.

Execução

Já no lado paraguaio, o vereador Epifanio Palácios, de 53 anos, foi executado em março de 2008 junto com o genro, Pedro Paulo Candia Leon, de 27 anos, e Blás Antonio Espindola, vendedor que encontrava fazendo entrega no mercado da familia Palácios, onde foram executados na cidade de Capitan Bado.

O sepultamento teve que ocorrer em Pedro Juan Caballero" em Pedro Juan Caballero ao invés de Capitan Bado por conta de ameaças de bombas. Ainda em Capitan Bado, no dia 2 de março, sete pessoas morreram nos fundos de uma residência, a cem metros da fronteira com Coronel Sapucaia. Um grupo de pessoas estava jogando baralho nos fundos de uma casa quando foi surpreendido por seis homens mascarados e fortemente armados com metralhadoras.

220 tiros

Os homens teriam disparado mais de 200 tiros contra os sete homens que estavam jogando em uma mesa. No pátio também havia crianças brincando, mas não foram atingidas. As vitimas foram executadas com mais de 15 tiros no corpo. Os atiradores depois de fuzilar todos ainda disparam um último tiro com uma arma de grosso calibre, possivelmente de M-16. No local morreram cinco pessoas. Duas foram levadas ao centro de saúde, mas morreram no caminho.

As vítimas foram Emigdio Duarte Saavedra, Heriberto Bordón Cordozo, Claudio Escurra Rodriguez, Maciel Gomez Maritinez, Martin Paredez, Cristobal Cubilla Peralta e Angel López. Todos são paraguaios, moradores de Capitan Bado. Ontem, vereadores do Departamento de Amambay fizeram reunião para discutir o problema. Eles têm medo já que uma das vítimas era parlamentar paraguaio.
    
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