Obras públicas em andamento no Município de Costa Rica/MS apresentam falhas graves de erros de projetos e falhas na execução conforme detectado por uma comissão de fiscalização composta por membros do poder legislativo e executivo realizada no último dia 03 de fevereiro. De acordo com matéria publicada no site da prefeitura no último dia 03 de fevereiro, duas obras em andamento que vão atender a comunidade diretamente estão em fase final de execução, porém será necessário investir mais dinheiro público para que as mesmas sejam concluídas.  

 

A comissão é composta pelo vice-prefeito, Roni Cota, (PSDB), pelo o fiscal responsável pelos de contratos no Departamento de Engenharia da Prefeitura, Júlio Cezar de Moraes, e pelos vereadores: Evaldo Paulino Garcia, (PSD) Antônio Rodrigues de Oliveira, (PSDB) Everaldo Pereira dos Santos, (PSD) e Rosangela Marçal, (PL). 

 

A publicação afirma que as obras inacabadas são herdadas da gestão anterior. A matéria destaca ainda que para concluir as edificações será preciso aditivar os contratos (mais dinheiro) para sanar necessidades primárias como drenagem, nivelamento adequado e até iluminação.   

 

Orçada em mais de R$ 153 mil a obra da Praça Pública, José Eugênio Filho, localizada no bairro “Sonho Meu VI”, não conta com recursos para instalação de iluminação pública, conforme aponta o engenheiro lotado na prefeitura de Costa Rica, Emanuel Santos Souza. Ele acompanhou a comissão de fiscalização. 

 

Segundo o engenheiro, a obra também precisou de uma correção no alinhamento frontal que passou de três para cinco metros. Souza calcula que para sanar os problemas e concluir é necessário um aditivo de pelo menos R$ 50 mil. 

 

“É uma obra mal planejada, com erro de metragem e sem qualquer planejamento para algo básico como iluminação pública. Não podemos deixar essa obra parada, vamos fazer o aditivo e dar continuidade nos trabalhos para entregar o espaço para nossa população que merece uma praça com qualidade” afirmou o prefeito Cleverson. 

 

Outra obra vistoriada que será necessário mais investimentos e correção no projeto é a ampliação do prédio do CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) avaliada inicialmente em mais de R$ 245 mil. Conforme o engenheiro, a obra já precisou de adequação no nivelamento do piso, que estava abaixo do nível da rua, e vai precisar de recursos para manutenção na cobertura por conta da drenagem e para implantação da rede lógica (internet e telefone), equivalente a um aditivo mínimo de R$ 20 mil. 

 

“Num momento em que nós vivemos, um prédio público imprescindível como do CRAS está com a ampliação atrasada por falta de planejamento da administração passada. Teremos que fazer adaptações e gastar ainda mais dinheiro público para resolver o problema empurrado para nossa gestão” desabafou o prefeito. 

 

Diante da situação escandalosa, Cleverson convocou a população para supervisionar junto com o poder público, “fiscalizem com a gente, se você identificar uma obra malfeita denuncie na Ouvidoria da Prefeitura para que nossos engenheiros possam ir ao local, verificar e corrigir”, disse o prefeito.  

 

Ele foi além e disse: “é dinheiro público, é dinheiro de vocês, obra precisa ser bem feita porque estamos pagando e as empresas que executam estão recebendo em dia”.  

 

O prefeito pediu a colaboração da população para ajudar na fiscalização da execução de obras no Município: ”conto com vocês para nos ajudar nessa fiscalização”, finalizou. 

 

As edificações em andamento são planejadas e executadas por empresas terceirizadas que venceram processos licitatórios, porém cabe aos técnicos da prefeitura realizar vistorias e fiscalizações periódicas.