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Educação
24/04/2009 - 11:17
Professores de MS vão às ruas em protesto nacional
Midiamax
Uma multidão de pelo menos dois mil professores percorreu o Centro de Campo Grande nesta manhã. Em todo o País, educadores deixam as salas de aula e tomam as ruas num ato público que ocorre no período chamado ‘Abril Vermelho’ que no dia 1º de maio deve culminar em ato nacional por melhores condições de trabalho.

Ao Midiamax um policial à paisana que estava em meio ao protesto disse que ‘estava de olho’ no pessoal.

A professora, sindicalista Fátima Silva disse que a ‘atitude não combina com os tempos democráticos e não é a primeira vez que isso acontece’.

O Comando Geral da PM (Polícia Militar) descarta a presença de PMs em meio ao protesto e afirma que o ato é pacífico e há uma reunião prevista com a secretária de Educação, Nilene Badeca, no fim da manhã no Parque dos Poderes.

No dia 29 outro manifesto está previsto na Capital e deverá reunir policiais militares, civis e agentes penitenciários. Eles reivindicam melhorias salariais.

Educação

O protesto nacional pelo piso salarial dos professores suspendeu um dia de aula hoje e faz parte da greve nacional em Defesa do Piso Salarial do Magistério, convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Professores de Campo Grande, Mundo Novo, Nova Andradina, Juti e de outros municípios vieram à Capital para o ato.

Professores reivindicam o cumprimento do piso salarial de R$ 950,00 e 30% do tempo de atividade escolar para preparar aulas. O piso é cumprido em Mato Grosso do Sul, mas há informações de que 20% dos municípios desrespeitam a determinação legal. Porém, o tempo de planejamento das aulas ainda é uma briga entre professores e Estado.

Para o professor aposentado Benedito Rodrigues dos Santos, 67 anos, que lecionou matemática durante muito tempo na escola estadual Vespasiano Martins, em Campo Grande, “a luta é maravilhosa”, mas é sinal de que “as coisas precisam mudar”. “Muita coisa precisa ser feita. Ainda falta muito para que o Brasil tenha uma educação melhor”. “Estar aqui é minha contribuição com o País”.

A dona-de-casa Clementina dos Santos, 47, e o filho Vinicius, 12, assistiam na Rua 14 de Julho a passagem da multidão em protesto. Lojistas e comerciários saíram para ver os professores passar. Não houve criticas. “Isso é bom porque é um direito de todos os trabalhadores. Falta muito pra educação no Brasil melhorar”, diz Clementina. “Estou procurando minha professora”, emenda Vinicíus que estuda na Escola 26 de Agosto.

Durante o protesto pacifico, os manifestantes estão com apitos e faixas. Há queima de fogos e um caminhão de som com sindicalistas que chamam a atenção da população. O percurso dos manifestantes é pela rua 14 de Julho até a Antonio Maria Coelho, retornando pela 13 de Maio até a avenida Afonso Pena até chegar à praça do Rádio. De lá, eles seguem em carreata até a Avenida Eduardo Elias Zahran, na Assomasul (Associação Sul-Mato-Grossense dos Municípios de MS). De lá, seguirão para o Parque dos Poderes, onde uma comissão participará de reunião com a secretária Nilene Badeca.
    
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