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21/11/2016 - 07:31
Caminhada em Costa Rica cobrou explicação dos gestores da saúde para a morte da criança de três anos e a apuração da polícia para que aponte os culpados
Hora da Notícia
Passeata organizada pela família da criança Anthony Canabarro Soares de três anos idade que veio a óbito no ultimo dia 07 de novembro na Fundação Hospitalar depois de buscarem por atendimento para a dor da qual reclamava que segundo a família “houve negligência” e pouco caso no atendimento. O fato repercutiu e a Fundação registro (B.O) Boletim de Ocorrência na Polícia Civil, assim como a mãe da criança, Andrea Canabarro informou ao Hora da Notícia que também registrou B.O. A Polícia Militar informou que cerca de 100 pessoas e cerca de 20 veículos acompanharam a manifestação que seguiu até o prédio da Fundação. Os manifestantes clamavam por melhorias no atendimento na saúde de Costa Rica e o esclarecimento da causa morte.  
 
A manifestação iniciou na Praça Manoel Romualdo Gonçalves (Praça Central)  no último dia 19 por volta das 09 horas, uma caminhada de aproximadamente dois quilômetros pela Avenida José Ferreira da Costa. No Hospital ninguém da diretoria apareceu para dar satisfação às reivindicações: “lamentamos que nem um dos diretores da Fundação viesse aqui para nos receber”, disse o pai da criança.   
 
O Pai da criança Miguel Soares, emocionado e cobrando responsabilidades dos gestores da saúde em Costa Rica disse ao Hora da Notícia: “quero saber por que não internaram o meu filho antes, pedi para que internassem ele, mas não, mandavam embora, quero saber o que aconteceu no dia que ele foi internado (06/11), ele gritava de dor, arrancou os cabelos, mordia nos braças da gente eu perguntava cadê a médica e nada, ninguém apareceu para ver, examinar falar com agente, somente os enfermeiros”.
 
O pai relata ainda que a médica não foi no quarto ver a criança. Ele pediu aos gestores que façam uma avaliação na equipe que trabalha na saúde, “aqui tem bons médicos comprometidos, mas tem os que não são”, disse. Ele complementou a indignação afirmando: “hoje foi o meu filho, a amanhã pode ser mais um se continuar assim”.
 
O tio da Criança, Daniel Mariano Soares faz vários questionamento e lamentou a morte: “queremos uma explicação do porque não atenderam com responsabilidade, porque não o internaram antes, porque não encaminharam para outro centro médico, porque do descaso com a criança”.
 
O vereador que participau da manifestação foi Ronivaldo Garcia Cota, (PSDB) que afirmou: “precisamos sair da nossa zona de conforto e apoiar este ato dos pais que já foram dilacerados, não querem outras famílias sofrendo, é legítimo o ato”, disse o parlamentar.
 
Outra que chamou atenção dos gestores da saúde foi à tia da criança, Luciana Aparecida Soares. Ela foi categoria em afirmar: “eles fazem descaso na gestão da Fundação Hospitalar, não estão dando atenção, queremos que melhore o atendimento na Fundação, queremos chamar atenção das autoridades, com esse manifesto, queremos que tratem os pacientes com mais humanidade, queremos médicos comprometidos com o juramento que fizeram”, finalizou.  
 
O objetivo da passeata é de lutar pelos nossos direito por uma saúde de qualidade e que justiça seja feita pelo meu filho, disse a mãe, Andrea Canabarro, ela foi além e disse: “não é normal o jeito que meu filho foi atendido, não queremos que outras pessoas passem o que estamos passando”, argumentou.
 
Página no Fecekook:
 
A família informou que criou uma pagina no Fecebook para que as pessoas que se sentirem mal atendidas na saúde em Costa Rica encontre um local para deixarem a insatisfação registrada. 
 
Entenda o fato:
 
O pai do menino Anthony Canabarro Soares publicou em uma rede social a “via sacra” que fez em busca de atendimento na Fundação por cinco vezes, “a criança com dor em uma das pernas, apenas os médicos falavam que ele tinha infecção urinária, ainda questionei a médica pediatra, mas infecção da uma dor dessas, da sim disse a médica”, afirmou o pai.
 
Ainda de acordo com a versão do pai, ele foi a Fundação por varias vezes, a criança reclamando de dor na perna e voltou para casa depois de ouvir o diagnóstico da médica, pediatra . O pai prossegue em sua postagem informando que a dor não passou e lá pelas 22 horas voltou novamente ao hospital quando ele foi internando com muita dor, “logo a doutora plantonista ligou pra pediatra de plantão para vir avaliar o estado da criança que era grave, mas ela não foi, então mais trade ligaram novamente para ela e ela disse que ele (a criança) estava apenas com uma infecção de urina e não foi até lá, disse que já tinha medicado ele, e assim a criança passou a noite agonizando, gemendo, variando de tanta dor e ninguém agiu quando ao amanhecer o outro pediatra que assumiu o plantão, por sinal um ótimo médico já olhou e falou que o caso era grave e já encaminhou para a sala de estabilização onde iriam fazer alguns exames de urgência para encaminha-lo pra Campo Grande, mas infelizmente quando foi ás 08 horas meu filho teve uma parada cardíaca, foram 20 minutos tentando reanima-lo, mas não deu”, esse é o realto do pai indignado com o que ele chama de descaso.
 
O pai inicia seu comentário dizendo: “quero fazer um apelo a vocês para mudarmos isso, chega de tanto descaso, tanta falta de interesse hoje me sinto com o coração partido”.
 
Versão do prefeito:
 
O fato veio à tona depois que o prefeito Waldeli Rosa, (PR) convocou uma entrevista na última quarta-feira (16) para dar a versão do Município sobre o ocorrido.
 
Ele informou ainda que uma das medidas adotadas foi á rescisão do contrato com a médica pediatra, “foi uma medida política, mas também não deixa de ser administrativa, estaremos aguardando a necropsia (lado médico do IML) que deve vir em até 30 dias para apurar se houve um erro operacional”, informou Waldeli.
 
O prefeito disse ainda que vai enfrentar o problema sem fugir das responsabilidades, “por isso, estamos tomando medidas administrativas, tanto o Município quanto na Fundação Hospitalar”. De acordo com ele a médica prestava serviços para Município e a Fundação desde 2015.
 
Wadeli desabafou: “A Fundação Hospitalar tem 22 médicos e eles ainda não compreenderam, que esses casos prejudica todos os profissionais, mancha a credibilidade do nosso sistema de saúde isso mancha todo o trabalho feito até agora”.
 
Boletim de Ocorrência:
 
O Hora da Notícia ainda não teve acesso aos Boletins de Ocorrência, tanto o registrado pela Fundação conforme foi informado pelo prefeito como o que a mãe da criança afirmou ter registrado.  
 
Durante a entrevista coletiva do prefeito onde estava presente a diretora administrativa da Fundação Hospitalar, Maria Aparecida Oliveira da Silva, o Boletim não foi apresentado. 


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