www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Geral
19/09/2016 - 15:54
Mesmo com decisão judicial, greve dos bancários continua em MS
Foto: Divulgação
TopMidianews
A greve dos bancários, que amanhã completa duas semanas, continua normalmente, mesmo com ordem da Justiça para retorno parcial ao trabalho. De acordo com o sindicato da categoria, mesmo com a decisão judicial que fixou uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento, a classe diz que a paralisação continua.
 
Na última sexta-feira (16), a Justiça do Trabalho acolheu pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)-MS em Ação Civil Pública e determinou a volta do expediente, com pelo menos 30% do efetivo, apenas nas unidades conveniadas com o Poder Público, para o cumprimento de mandados judiciais envolvendo pagamento e liberação de valores depositados em contas judiciais.
 
O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região esclarece que já cumpre rigorosamente o que determina a Lei 7.783 e que essa medida judicial não afeta em nada a greve dos trabalhadores dos bancos, que é um direito garantido em lei.
 
“Essa decisão não atinge em nada na nossa greve. A lei estabelece como essencial o serviço de compensação bancária, o que vem ocorrendo normalmente desde o primeiro dia de paralisação. A greve é legítima e vai continuar em todo país, inclusive aqui em Mato Grosso do Sul”, disse o presidente do sindicato, Edvaldo Barros.
 
Negociação
 
Desde agosto, o Comando Nacional dos Bancários e a Federação dos Bancos vêm negociando, mas depois de oito reuniões, os bancos insistem num reajuste de 7% mais abono. Por outro lado, a categoria reivindica 14,78%, sendo que apenas 5% é ganho real. Por enquanto, as negociações cessaram.
 
“É inadmissível que o setor mais lucrativo desse país trate com tanto descaso os seus funcionários, com uma proposta rebaixada de reajuste, impondo perdas de 2,39% aos bancários, já que insistem em não repor a inflação”, comentou Edvaldo. Ele lembra ainda que os banqueiros não querem negociar outras questões importantes, como: mais funcionários nas agências, para que a população seja atendida nas unidades bancárias e sem filas; mais segurança, como forma de prevenção contra assaltos e sequestros; melhores condições de trabalho; entre outros.
 
“A nossa greve também é em prol da população. Os bancos têm demitido milhares de trabalhadores, precarizando o atendimento, e com isso, empurram os clientes para os caixas eletrônicos, os serviços via internet ou correspondentes bancários. É preciso acabar com as demissões e contratar mais bancários”, ressaltou o presidente do sindicato.
 
Ainda conforme o sindicato, com números exorbitantes, os cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santandere Caixa) lucraram R$ 29,7 bilhões no primeiro semestre de 2016, mas, por outro lado, houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano. Entre 2012 e 2015, o setor já reduziu mais de 34 mil empregos.
 
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS