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10/10/2014 - 07:19
O que é o vírus ebola, que deixou mais de 1,9 mil mortos na África
zh.clicrbs
O vírus ebola é uma febre hemorrágica que deixou mais de 1,9 mil mortos desde o início do ano em quatro países da África, de acordo com o último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
 
Foi detectado pela primeira vez em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo ao Rio Ebola, que dá nome à doença. Logo que surgiu, o vírus foi diagnosticado em 318 pessoas no Zaire — atualmente República Democrática do Congo — e em 284 pessoas no Sudão. Na época, destes 602 casos, 436 morreram.
 
Existem cinco espécies do vírus ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir das regiões onde foram detectados. É uma das doenças mais mortais já identificadas, se contraída por humanos. Trata-se de um vírus altamente infeccioso, com taxas de mortalidade que variam entre 25% e 90%, dependendo da sua origem.
 
Segundo a organização humanitária Médico Sem Fronteiras, o ebola pode ser contraído tanto de humanos quanto de animais, sendo que os hospedeiros naturais do ebola são os morcegos frutívoros. O vírus é transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.
 
Quais são os sintomas?
 
O vírus ebola causa fraqueza, dores musculares, dores de cabeça e inflamação na garganta. Normalmente, esses sintomas iniciais são seguidos por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. 
 
Qual o tratamento indicado?
 
Ainda não há um tratamento ou vacina específica para conter o ebola. Mas existem vários procedimentos que tiveram resultados promissores em animais e podem ser testados nos seres humanos que estiverem nas zonas afetadas. Por enquanto, os profissionais de saúde limitam-se à hidratação dos pacientes, manutenção dos níveis de oxigênio e pressão sanguínea, além do tratamento de possíveis infecções.
 
Para conter o vírus, é necessário isolar o grupo que apresentar os sintomas, embora a infecção dependa de um contato muito próximo para ser transmitida a outra pessoas. O fim de um surto de ebola só é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
 
Qual a possibilidade de expansão?
 
A propagação do vírus entre os países da África Ocidental tem sido considerável nas últimas semanas, ainda que o ebola não seja de fácil contaminação em comparação a outras doenças infecciosas, como o H1N1. Em razão disso, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou nesta quinta-feira que o surto do ebola está fora de controle, mas que pode ser contido. 
 
Segundo ela, o público em geral não está em alto risco de infecção. Porém, a OMS mobilizou centenas de médicos extras como parte de uma ajuda de emergência aos países afetados. Também há um reforço no cordão sanitário nas fronteiras desses países. O auxílio foi avaliado em mais de US$ 100 milhões. 
 
O belga Peter Piot, um dos descobridores do vírus em 1976, não acredita em grande epidemia fora da África.
 
— Eu não estou muito preocupado com a ideia de que o vírus seja transmitido aqui (na Europa). Não me preocuparia em ficar sentado no metrô ao lado de uma pessoa portadora do vírus ebola, contanto que não vomite em cima de mim ou algo do tipo — afirmou, lembrando que esta é uma infecção que requer um contato muito próximo para ser transmitida.
 
A comunidade internacional também se manifestou sobre o tema. O governo britânico realizou, na quarta-feira, uma reunião de emergência para avaliar a ameaça. A União Europeia enviou uma ajuda financeira de 2 milhões de euros. Já os EUA, por meio de seu Centro para Controle e Prevenção de Doenças, divulgaram um comunicado desaconselhando viagens "não essenciais" aos países africanos atingidos pela epidemia.
 
Quais as ações do governo brasileiro?
 
O governo brasileiro reforçou recomendações às equipes de saúde encarregadas de atender passageiros que apresentarem problemas como febre, diarreias ou hemorragias, durante viagens ao Brasil. A medida, na avaliação do Ministério da Saúde, é suficiente para identificar de forma rápida casos de uma eventual contaminação por ebola. Ações mais drásticas, como a suspensão de voos, não estão sendo analisadas. 
 
Pela rotina, a tripulação é orientada a encaminhar aos agentes sanitários instalados em portos e aeroportos brasileiros pessoas que apresentem sintomas de doenças não identificadas. Depois do desembarque, o viajante é encaminhado para uma área remota e, então, é avaliado por profissionais de saúde.
 
Segundo o secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, o procedimento é o mesmo adotado para qualquer passageiro de voos procedentes de todos os locais, e não apenas de regiões africanas.
    
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