www.horadanoticia.com.br
Aqui você lê o que acontece de fato
 
    Hora da Notícia (67) 9924-2726    Busca
   Primeira Página
   Notícias
      › Brasil
      › Alcinópolis
      › Camapuã
      › Chapadão do Sul
      › Costa Rica
      › Figueirão
      › Paraíso das Águas
   Guia de Negócios
   Agenda de Eventos
   Colunistas
   Galeria de Fotos
   Aniversariantes
   Notas Breves
   Charges
   Entrevistas
   Quem Somos
   Expediente
   Anuncie Aqui!
   Fale Conosco
  Informativo
  Cotações
Notícias
Busca 
Agronégocio
23/07/2014 - 08:05
Setor sucroalcooleiro enfrenta uma das maiores crises da história
Foto: Rede Globo
G1
O setor sucroalcooleiro enfrenta uma das maiores crises da história. Endividamento, perda da competitividade diante da gasolina e até problemas climáticos afetaram os usineiros.
 
Desde 2007, 58 usinas fecharam as portas só na região Centro-Sul do país. E só neste ano 12 encerraram as atividades. Com isso, nos últimos dois anos, o setor de açúcar e etanol já perdeu 60 mil empregos.
 
Nossos repórteres foram ver como está a situação de quem depende da cana-de-açúcar em Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.
 
São Paulo
 
São Paulo produz 60% da cana do país. Nos últimos quatro anos, 26 usinas foram fechadas no estado, cinco só na região de Ribeirão Preto (SP). Milhares de trabalhadores perderam o emprego e outros setores sentem o reflexo da crise.
As máquinas não param porque é preciso colher a cana que foi plantada. Mas nas usinas, o ritmo é outro. Uma delas não suportou a crise e fechou há três meses.
 
"É a pior crise e não sai dela. No ano passado, a gente achava que neste ano ia melhorar, mas não melhorou. Piorou", diz Antônio Eduardo Tonielo Filho, presidente do Ceise (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis).
 
Para esse economista o setor de açúcar e álcool enfrenta a pior crise dos últimos 30 anos.
 
"Está vinculada a um aumento dos custos de produção nos últimos cinco anos e preços muito baixos relativo à queda do preço internacional de açúcar e também um teto que o etanol tem na produção. Hoje os custos superam o preço que a usina recebe pelo etanol que produz", analisa Roberto Fava, professor de Economia da USP (Universidade de São Paulo).
Sertãozinho, no interior de São Paulo, concentra o maior pólo de indústrias que fornecem peças e equipamentos para as usinas. São 700 fábricas, que empregam mais de 10 mil trabalhadores. 800 já foram demitidos. As empresas cortaram o terceiro turno, hora-extra e tentam, agora, evitar os calotes.
"Só se ele pagar à vista e pagar parte da dívida anterior porque, senão, não tem condições, não temos mais condições de bancar o usineiro", afirma Osvaldo Mazer, dono de uma metalúrgica.
 
Nesta época do ano, as empresas deveriam contratar trabalhadores, mas o que está ocorrendo em Sertãozinho (SP) é exatamente o contrário. Uma das maiores fábricas da cidade demitiu 85 trabalhadores e agora quer pagar as rescisões em até oito vezes.
 
E quem perde o emprego, sabe que vai demorar muito tempo para arranjar outro. Se conseguir. "Nunca chegou a esse ponto porque nunca fiquei parado. Nunca fiquei parado, está difícil encontrar emprego agora", conta o soldador Gustavo Ferreira.
 
Na região de Ribeirão Preto (SP), onde 90% das cidades dependem da cana, alguns segmentos perderam até 60% das vendas.
 
PERNAMBUCO
 
Pernambuco, que nas primeiras décadas do século XX liderava a produção de açúcar no Brasil, hoje responde por apenas 3% do que é produzido no país.
Nos últimos dez anos, oito usinas encerraram as atividades no estado. A Unaçúcar, no litoral sul pernambucano, foi a última a fechar. Em março, a usina parou a moagem e deixou 2 mil trabalhadores desempregados.
 
Nos anos 1980, Pernambuco chegou a moer 25 milhões de toneladas de cana. Na safra 2013-2014 vão ser apenas 14 milhões de toneladas.
O relevo acidentado da Zona da Mata, região que concentra a produção de cana no estado, é apontado como fator decisivo para a decadência da atividade em Pernambuco.
É que isso impede a mecanização do campo diminui a competitividade das usinas pernambucanas em relação as de outras regiões do país, como o Sudeste e o Centro-Oeste.
 
MINAS GERAIS
 
Minas Gerais é o segundo maior produtor de açúcar do país e o terceiro na produção de etanol. Só na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba são 22 usinas que empregam cerca de 65 mil trabalhadores.
 
Nos últimos cinco anos em todo o estado, oito usinas foram fechadas. E, desse total, quatro estão no Triângulo e Alto Paranaíba.
 
Segundo a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais, foram mais de 8 mil demissões, o que representa também a perda da moagem de 8 milhões de toneladas de cana e cerca de 600 milhões de litros de etanol.
    
› Deixe sua opinião
Nome  
E-mail  
Mensagem 
 
Digite as duas palavras que você vê abaixo:
 
 
   
Mais de 30% dos idosos do Brasil são depressivos e 16% solitários
    
   
Lei que equipara a injúria racial
    
   
    
   
Valdir Marcondes

Hoje é um dia especial, principalmente para nós, que temos o privilegio  de participar do se...

    
Publicidade
Hora da Noticia   |   (67) 9924-2726   |   [email protected]   |   Costa Rica - MS